domingo, 14 de fevereiro de 2010

A alimentação

A alimentação medieval era pobre. Muitas vezes a mesa do rei estava cheia de alimentos, em que ninguém tocava, pois apenas serviam para mostrar o poder da Corte.

O povo raramente comia carne, pois esta era cara e os mais pobres não tinham posses para a comprar. Apenas comiam quando lhes era oferecida ou quando o rei a mandava assar em praça pública.
A alimentação do povo consistia em feijões, favas, couves, ervilhas, lentilhas, pão, grão de bico, castanhas ou bolotas, cereais - milho, centeio, cevada, aveia - e vinho.

A Nobreza comia carne, embora a rainha D. Beatriz tenha estabelecido que não deveriam ser servidos mais de três pratos de carne ao almoço e mais de dois ao jantar (ainda comiam sopas, acompanhamentos e sobremesas). Aos comerciantes ricos, eram-lhes permitidos dois pratos de carne ao almoço e um ao jantar (apenas podiam comer peixe, mariscos e ovos se lhes fosse oferecido). Se fossem caçadores, podiam usufruir do que tivessem caçado.

As carnes consumidas eram, normalmente, a carne de vaca, porco, carneiro, boi e cabrito.
Fabricavam-se também vários enchidos, como chouriços. A forma mais frequente de cozinhar a carne era assá-la no espeto. O peixe, especialmente consumido nas classes mais abastadas, era muito apreciado nos dias de jejum estipulados pela Igreja.
 A fruta representava uma grande importância nas dietas medievais.

Foi no século XIV que apareceram também as primeiras mercearias de venda ao público. Os locais de venda eram as tendas.

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