quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Naquele tempo

No século XVI, a população era dividida em estratos sociais -hierarquia - e havia trajes distintos para cada grupo. Normalmente falamos da sociedade dividida em Clero, Nobreza e Povo, mas para regras de vestuário, definimos outro tipo de categorias. Ou seja:
  • Família Real
  • Ricos-homens e ricas-donas
  • Cavaleiros-escudeiros
  • Cidadãos com rendimento superior a cinco mil libras
  • Cidadãos com rendimento inferior a cinco mil libras
  • Vilão sem posses para ter cavalo
  • Peões 
Cada categoria tinha definido o tipo de vestuário que podia usar, o número de fatos que podia mandar fazer por ano, o tipo de tecido e o dinheiro que lhe era permitido gastar.

"(...) homens com um rendimento superior a cinco mil libras podiam usar calças de escarlata (tecido encarnado cuja cor era muito cara pela natureza dos pigmentos com que se tingiam os tecidos) e também podiam usar sapatos dourados e um manto enfeitado com peles ou com bordados feitos com fio de prata ou de ouro. Quem tivesse menos de cinco mil libras ficava proibido de usar calças de escarlata mesmo que lhe dessem dinheiro para as poder" 

MACEDO, Maria de Lurdes , em Reis e Rainhas de Portugal




Os mais ricos vestiam seda e enfeitavam as suas roupas com peles valiosas. Os mais pobres usavam uma túnica até ao joelho a que se dava o nome de saio. Tudo em tecido grosseiro e não tingido. Alguns usavam até roupa feita de pele de cabra, carneiro ou lobo.



A rainha D. Beatriz, a sétima rainha de Portugal e esposa de D. Afonso IV, fez leis para determinar modos de vestir de de comer! Começou por determinar o modo como se penteavam as fidalgas e também regulou os diferentes toucados e coifas (redes com que as mulheres cobrem o cabelo) das damas da Corte.

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