quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Resumo

Tudo começa em 1320…

com o nascimento do príncipe D. Pedro, filho de D. Afonso IV e D. Beatriz de Castela. A família vive na capital do reino, Coimbra, junto ao vale do rio Mondego.
     Desde o seu nascimento, D. Pedro, não pode decidir o próprio futuro político e amoroso. Ainda um jovem e já está prometido a Constança Manuel, filha de um descendente de monarcas dos reinos de Aragão, Castela e Leão.

Já no ano 1339…

     Pedro tem apenas 19 anos e não quer casar, mas entrega-se a D. Constança. Esta dá-lhe um herdeiro e outros dois filhos, mas o amor, esse, Pedro encontra-o com uma jovem de grande beleza e elegância, Inês de Castro, dama de companhia da sua esposa.
     A paixão do príncipe é correspondida. Os amantes seguem com o romance infiel e nada discreto, o que leva o rei D. Afonso IV, pai do infante, a ordenar o afastamento de D. Inês. Esta deixa o país e exila-se no Reino de Castela, em Albuquerque. Mesmo separados continuam a trocar cartas apaixonadas.


Em 1345…

     Constança morre durante o parto do terceiro filho do casal. O príncipe ao ver-se livre das amarras do casamento de conveniência, trás de volta para Coimbra a sua amante.

Dois anos depois…

     Inês dá á luz o primeiro de quatro filhos com o infante. O povo comenta e condena o adultério, mas Pedro e a amada vivem o seu grande amor, indiferentes a tudo.



Nos anos seguintes…

     O relacionamento do casal aproxima D. Pedro de Álvaro e Fernando de Castro, irmãos de Inês. Estes aproveitam a situação para terem o apoio de Portugal na luta que travam com o rei de Castela, por isso oferecem ao infante o trono do reino vizinho.
     D. Afonso IV não gosta da situação em que o filho se encontra, pois a ligação de Pedro com os Castro pode trazer consequências e Portugal corre o risco de perder a independência. O rei teme que os Castro actuem contra D. Fernando, filho de D. Pedro e D. Constança, para levar ao poder um dos filhos ilegítimos de Pedro.

Em 1355…

     Três dos conselheiros de D. Afonso IV convencem o mesmo de que só a morte de Inês pode afastar Portugal de tantos riscos políticos. Os três conselheiros partem para Coimbra e encontram Inês sozinha, pois Pedro saiu para caçar. Eles decapitam-na impiedosamente, e enterram o corpo na igreja de Santa Clara.
     D. Pedro volta da caçada e fica louco de dor e, movido pela raiva, levanta um exército contra o seu pai. O rei revidou. O confronto só terminou quando D. Beatriz conseguiu que ambos aderissem a um tratado de paz. Mesmo assim, o príncipe parecia inconsolável.

Dois anos mais tarde…

     D. Afonso IV morre e D. Pedro sobe ao trono de Portugal. O seu primeiro acto é mandar procurar os assassinos do seu grande amor, Inês de Castro, que se encontram em Castela e mandar matá-los. Consegue que o reino de Castela lhe entregue dois dos culpados e o outro consegue fugir. O novo rei escolhe uma morte particularmente cruel para os homens que mataram Inês. Manda que lhes arrancam o coração: o de um, pelo peito, e o do outro, pelas costas.
     Depois de vingada a morte de D. Inês de Castro, D. Pedro jura que se casou em segredo com a amada, o que fazia dela rainha, merecedora de todas as honras.

Sem comentários:

Enviar um comentário